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Mais de 2,2 bilhões de pessoas não enxergam direito no mundo, segundo OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou seu primeiro relatório sobre a visão da população global. A entidade estima que ao menos 2,2 bilhões de pessoas têm algum déficit nesse departamento. E quase metade — 1 bilhão de casos — são evitáveis ou passíveis de correção.

Moradores de áreas rurais, famílias de baixa renda, mulheres, minorias étnicas e populações indígenas são os mais atingidos pela dificuldade de acesso a tratamentos. No total, 65 milhões de indivíduos estão cegos ou enxergam muito mal por causa da catarata, que é operável, e 800 milhões sequer conseguem adquirir óculos.

“Isso é inaceitável. A inclusão de atendimento oftalmológico é uma parte importante da jornada de todos os países em direção à cobertura universal de saúde”, afirmou, em comunicado à imprensa, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

Mas não é só a condição socioeconômica precária que ameaça a vista.

A miopia está crescendo

Mudanças no estilo de vida são apontadas como causadoras de problemas como a miopia, que embaça objetos enxergados à distância. A OMS estima que o número de casos saltará dos 1,95 bilhão atuais para 3,36 bilhões em 2030.

Segundo a entidade, um dos responsáveis por esse cenário é a disseminação de atividades que fazem os olhos constantemente se focarem em objetos muito próximos. Mexer no computador ou no celular, ver TV, jogar videogame e até ler estão entre essas práticas. Isso porque passar horas mirando algo de perto pode alterar o mecanismo de acomodação ocular, que é o ajuste de foco para perto ou longe.

Fora que o uso desse tipo de dispositivo eletrônico está associado a uma vida mais restrita a ambientes fechados. E a luz solar ajuda o corpo a produzir substâncias que impedem o crescimento axial do globo ocular — uma alteração que leva à miopia.

Por isso, a OMS coloca o tempo ao ar livre como uma estratégia para manter a visão tinindo. Não estamos falando de sair por aí e encarar diretamente o sol. O relatório da organização defende a utilização de óculos escuros — até entre crianças — para evitar danos da radiação ultravioleta.

 

Problemas da idade

No texto, a entidade destaca o envelhecimento populacional como outro enorme fator de risco para diversas doenças oftalmológicas. Em 2030, teremos 1,4 bilhão de pessoas maiores de 60 anos no mundo — agora são 922 milhões.

Até lá, condições favorecidas pelo avançar dos anos devem disparar. O glaucoma, maior causa de cegueira irreversível do planeta, atingirá 76 milhões de indivíduos. A degeneração macular relacionada à idade, que não cega, mas atrapalha a vida, alcançará quase 196 milhões de idosos. E cerca de 2 bilhões serão afetados pela presbiopia, a popular vista cansada.

Além dos aspectos biológicos, os autores pontuam que o pessoal mais velho tende a cuidar menos dos olhos, frequentemente por pensar que a perda de visão é parte natural do envelhecimento. Só que muitas dessas encrencas podem ser tratadas, devolvendo a qualidade de vida.

Consultas regulares ao oftalmologista e bons hábitos ajudam até a impedir que algumas delas apareçam. Em uma reportagem que fizemos anteriormente, você saberá como cuidar bem dos olhos.

 

Fonte: 2,2 Bilhões de pessoas não enxergam direito no mundo

6 benefícios que uma soneca pode trazer para você

Cochilar pode melhorar sua saúde, sua capacidade de aprendizagem e até o seu desempenho nos esportes

Primeiro-ministro britânico, historiador, escritor, pintor e, apesar da agenda lotada, adepto de uma sonequinha após o almoço. Esse era Winston Churchill (1874-1965), a quem se atribui uma ótima frase sobre os benefícios do cochilo: quem adere ao hábito ganha dois dias no lugar de um – ou, pelo menos, um dia e meio.

A ciência lhe dá razão. Estudos mostram que alguns minutos de sono à tarde têm o poder de  alavancar nossa produtividade no trabalho, nos estudos e nos esportes, além de trazer benefícios para a saúde, reduzindo a pressão arterial, por exemplo. Selecionamos algumas dessas pesquisas para mostrar como o hábito da soneca pode melhorar seu dia a dia:

1. Memória turbinada
Segundo pesquisadores de Berkeley, quanto mais tempo passamos acordados, mais sobrecarregado fica nosso cérebro, o que acaba afetando a capacidade de reter informações. Um estudo realizado na universidade norte-americana com 39 adultos mostrou como uma simples soneca pode tornar nossa memória muito mais eficiente. Os participantes foram submetidos a uma aula bem exigente ao meio-dia e, às 14h, parte dos alunos tirou uma soneca de 90 minutos, enquanto os demais permaneceram acordados. Às 18h, todos encararam mais uma rodada de exercícios rigorosos. A avaliação dos testes mostrou que aqueles que dormiram obtiveram um resultado 40% melhor ao fim do dia.

2. Maior tolerância à frustração
Cochilos também podem nos ajudar a manter o pique diante de tarefas chatas ou desgastantes. É essa a conclusão de uma pesquisa realizada na Universidade de Michigan, da qual participaram 40 pessoas, com idade entre 18 e 50 anos. Todas elas receberam uma tarefa que, na prática, era simplesmente impossível de concluir. A ideia era medir quanto tempo os participantes se dedicariam ao trabalho antes de perder a paciência e jogar a toalha. De modo geral, todo mundo manteve o empenho por um período parecido. Depois disso, houve um intervalo de uma hora, durante o qual alguns participantes dormiram, enquanto outros viram um vídeo sobre a natureza. Em seguida, passaram por mais um teste (que, como o primeiro, era impossível). Nessa etapa, constatou-se que aqueles que tinham cochilado demonstraram maior persistência que os demais, assim como menores taxas de impulsividade.

3.  Redução da pressão arterial
O hábito de tirar uma soneca está associado à redução da pressão arterial, entre outros benefícios cardiovasculares, segundo uma pesquisa realizada pelo hospital geral Asklepieion Voula, em Atenas. O trabalho incluiu o acompanhamento de 386 pessoas com hipertensão – 200 homens e 186 mulheres, com aproximadamente 61 anos. Para avaliar os benefícios do cochilo, o estudo contemplou também outros fatores que poderiam influenciar o resultado, tais como gênero, IMC (índice de massa corporal), consumo de álcool, cigarro e sal, assim como a prática de atividade física. Ao ajustar todos os indicadores, foi possível observar que os pacientes que dormiam à tarde tinham a pressão arterial sistólica (PAS) 4% mais baixa quando estavam acordados, e 6% mais baixa durante o sono (a PAS se refere ao maior valor verificado durante a aferição de pressão arterial). Segundo os autores do estudo, essa redução diminui significativamente o risco de sofrer um problema cardiovascular. Ainda de acordo com o trabalho, quanto maior a duração da soneca, maiores os benefícios.

4. Relação com a síndrome metabólica
A duração ideal da soneca, porém, é polêmica. Uma meta-análise envolvendo 21 estudos, com mais de 300 participantes ao todo, indica que cochilar por períodos muito prolongados pode ser prejudicial. O trabalho, conduzido por pesquisadores da Universidade de Tóquio, observou uma relação entre o hábito de cochilar e o risco de ter síndrome metabólica – o termo define um conjunto de doenças que têm como base a resistência à insulina, o que inclui diabetes, hipertensão e níveis elevados de colesterol ruim. A equipe concluiu que, quando a soneca durava até 30 minutos, a pessoa apresentava uma menor probabilidade de desenvolver a síndrome. Porém, quem tirava cochilos de 90 minutos corria um risco 50% maior de apresentar o problema.

5. Mais foco e atenção
A NASA, agência espacial norte-americana, descobriu que uma soneca de 26 minutos é capaz de melhorar nossa produtividade em um terço e a capacidade de atenção em 54%. A agência costuma realizar estudos sobre sono para saber como a falta dele afeta os astronautas. Seja por estresse, seja pela falta de um ciclo de dia e noite como há na Terra, o fato é que eles acabam dormindo até 2h30 menos do que dormem normalmente, e a privação de sono pode causar irritabilidade, esquecimentos e fadiga. A solução encontrada foi recomendar a realização de sonecas, mas qual a duração ideal? Para responder essa questão, foram avaliados participantes que cochilavam por períodos distintos, chegando a 2h30 de sono. A pesquisa mostrou que, em geral, sonecas mais longas trazem mais benefícios, mas isso varia conforme a área avaliada. Quando se trata de foco, apenas 26 minutos de descanso já são suficientes.

6. Melhor desempenho nas quadras
Dormir como estratégia para vencer nos esportes? Sim, é isso que defendem pesquisadores da Universidade de Stanford. Durante duas temporadas de basquete, eles acompanharam onze jogadores. A orientação foi para que eles seguissem sua rotina (dormindo de seis a nove horas por noite) durante algumas semanas e, depois, ampliassem o tempo de sono para dez horas – quando não conseguiam dormir dez horas seguidas, precisavam tirar um cochilo durante o dia. Resultado: o tempo extra de sono fez com que os jogadores corressem mais rápido, melhorassem a mira e sentissem menos fadiga. Para os pesquisadores, a mensagem é simples: o sono precisa ser priorizado sempre, e não apenas na véspera de uma competição importante.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com

Um celular pode ser 10 vezes mais sujo que um banheiro

Pesquisadores encontraram mais de 17 mil bactérias em aparelhos de alunos do ensino médio

Para muitas pessoas o celular virou um item obrigatório em qualquer e toda ocasião. Existem pessoas que não conseguem se desgrudar de seus smartphones nem para comer ou ir ao banheiro. Para algumas ainda, compromissos mais importantes onde o uso de celular não é o permitido ou adequado se torna uma grande tortura.

Mas o que a maioria não sabe é quão sujo é um celular. Na verdade, a nossa própria mão é a responsável por transmitir a sujeira ao telefone. Segundo a revista Time, uma pesquisa realizada pela Deloitte revelou que os americanos mexem em seus smartphones cerca de 47 vezes por dia, oferecendo muitas oportunidades para que os microorganismos saiam dos dedos e instalem-se no aparelho.

Um dado assustador sobre o assunto foi revelado por cientistas do Arizona. Eles descobriram que os telefones carregam 10 vezes mais bactérias do que a maioria dos assentos de banheiro. Um outro estudo encontrou mais de 17 mil genes bacterianos nos telefones dos alunos do ensino médio.

Se uma pessoa estiver com alguma doença infecciosa, como uma gripe ou um resfriado, e tossir na mão antes de mexer no celular ou tocar no telefone de um colega, o vírus pode se espalhar rapidamente, contaminando diversos indivíduos.

Segunda professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, Emily Martin, a maioria dos microrganismos encontrados nos smartphones não são agentes patogênicos, ou seja, eles não o deixarão doente. A pele humana é naturalmente coberta por micróbios que geralmente não trazem consequências graves à saúde. Essas bactérias aliadas ao óleo natural da mão, grudam no aparelho a cada vez que você toca nele.

Portanto, são milhares os tipos de bactérias que estão presentes no celular e com algumas delas você deve se preocupar. “Nós não estamos passando a mão por um ambiente estéril, então, se você tocar uma superfície, pode haver algo nela sim”, declarou Susan Whittier, diretora de microbiologia do New York-Presbyterian e da Columbia University Medical Center, à revista Time. “Há muitos contaminantes nesse ambiente”.

Estudos encontraram patógenos preocupantes em alguns aparelhos, incluindo o Estreptococos, Staphylococcus aureus resistente à meticilina (mais conhecido pelas siglas SARM ou MRSA) e até mesmo o Escherichia coli, mais conhecida como E. coli. Apesar da maioria delas serem inofensivas, algumas podem causar infecções nada agradáveis como problemas intestinais.

Felizmente, existem maneiras fáceis de evitar que alguns desses germes infestem seu celular. Uma boa alternativa é começar a deixar seu aparelho bem longe do banheiro. Segundo pesquisadores, este é o pior lugar para usar o telefone. “Levar um telefone celular para o banheiro e depois sair com ele é como entrar, não lavar as mãos e depois voltar”, diz Martin. “É o mesmo nível de preocupação”.

E se depois de ler tudo isso o que você mais quiser for limpar seu celular, existem alguns métodos que podem te ajudar. Muitas pessoas limpam seus smartphones apenas com um pano simples, acreditando que isso basta para remover a maioria dos germes, mas não é bem assim. Para uma limpeza mais profunda, o ideal é usar uma mistura de água e álcool, cerca de 60% e 40% de cada um respectivamente. Umedeça um pano com a solução e limpe suavemente seu aparelho. Se você não estiver doente, fazer isso a cada dois meses deve bastar.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com

O poder dos alimentos termogênicos

Alimentos que prometem acelerar o metabolismo e potencializar a perda de peso

Hoje se fala muito de alimentos que prometem acelerar o metabolismo e potencializar a perda de peso, os chamados termogênicos. Os principais alimentos difundidos como termogênicos são os chás, o café, a canela, o gengibre, a pimenta e o óleo de coco, porém ainda não existem muitos estudos que apontem exatamente como eles funcionem, a dose exata necessária para trazer algum benefício à saúde e a melhor forma de serem consumidos. Ainda assim, são alimentos que trazem certos benefícios ao organismo, auxiliando de alguma maneira na perda de peso. Esses alimentos podem fazer parte da alimentação da maioria das pessoas sem restrição, mas a principal recomendação é que não se faça uso de suplementos sem orientação de um médico ou nutricionista, já que o que funciona para uma pessoa, não necessariamente funcionará para você.

Chá verde – possui muitos compostos bioativos, ou seja, que trazem benefícios ao corpo humano, entre eles substâncias com ação antioxidante, anti-inflamatória e termogênica. Ele possui substâncias chamadas polifenóis que auxiliam na redução da absorção de gordura e no envio de sinais de saciedade, o que auxiliaria no processo de perda de peso. Alguns compostos, porém, podem prejudicar a absorção de certos nutrientes provenientes da alimentação, então o seu consumo deve ser feito longe do almoço e jantar.

Chá de hibisco – na verdade, o chá de hibisco não possui ação termogênica, como algumas pessoas acreditam. Por ter um alto poder diurético, ele faz com que a retenção de líquidos no organismo seja reduzida, o que dá a sensação de diminuição de inchaço, o que é diferente de perda de peso. Além disso, possui compostos antioxidantes, que contribuem para a prevenção do envelhecimento precoce e de doenças cardiovasculares.

Café – possui cafeína, substância que é altamente estimulante. Por isso, é associado a uma maior disposição para a prática de atividades físicas. Porém deve ser consumido com cuidado, principalmente por pessoas com problemas de pressão ou cardíacos.

Canela, gengibre e pimenta – são associadas a um aumento da temperatura corporal, o que aceleraria o metabolismo e significaria que têm um efeito termogênico.

Óleo de coco – amplamente divulgado como auxiliar na perda de peso, até hoje nenhum estudo apontou se realmente esse benefício é real. Recentemente, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia lançou um posicionamento contra o uso de óleo de coco com função de emagrecimento, já que, além dos poucos estudos realizados, o óleo de coco possui gorduras saturadas em quantidades elevadas, o que pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Fonte: www.segs.com.br

Rejuvenescer sem perder a qualidade de vida

Hoje, ter 60, 70 ou até mesmo 80 anos de idade já não é mais um fator limitante para cirurgias plásticas

Cada vez mais frequentes nessa faixa etária, as cirurgias plásticas estão menos relacionadas a fins estéticos e mais às necessidades e funcionalidades diárias das pessoas. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas com mais de 65 anos é de 58,4 milhões e acredita-se que até 2060 a expectativa de vida deverá passar de 75 para 81 anos. Isso representa um ganho na qualidade de vida dessas pessoas e, consequentemente, maior atenção em relação aos cuidados com a aparência e autoestima.

A flacidez da pele nas pálpebras é um dos problemas mais corriqueiros nos consultórios dos cirurgiões. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, só em 2015, foram registradas quase 145 mil intervenções cirúrgicas para corrigir as pálpebras caídas e o excesso de pele. De acordo com o cirurgião plástico Alexander Nassif, “esse problema pode ser corrigido com uma cirurgia simples, rápida e com resultados que impactam bastante na aparência do paciente, por isso, há tanta procura. O excesso de pele na região, ou ainda um desajuste de posicionamento, mudam as feições, tornando o olhar triste e cansado”, afirma o médico.

Além de cirurgias de pálpebras, outras cirurgias recorrentes são a retirada do excesso de gordura e pele nas mamas ou no abdome, que gera transtornos como assaduras, feridas e muito desconforto. Além de problemas funcionais, como dores nas costas.

Mas, é importante que o profissional oriente o paciente que, por mais que haja necessidade de um ou mais procedimentos, eles devem ser realizados de maneira isolada, um de cada vez. “Procedimentos menores e mais rápidos são os mais indicados, já que acarretam menos riscos e o pós-operatório é menos doloroso”, destaca Alexander.

As cirurgias mais comuns

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, atualmente os procedimentos mais comuns entre as pessoas que atingem a maturidade, são:

Blefaroplastia (cirurgia das pálpebras): são indicadas para melhorar a aparência das pálpebras superiores e inferiores. Rejuvenesce ao redor dos olhos, dando um ar de descanso e alerta.

MD Codes®: Mapeia os pontos do rosto para identificar exatamente onde devem ser feitos procedimentos estruturais, a fim de harmonizar a face como um todo e não apenas tratar  rugas e outras marcas de expressão. A partir dessa análise, o especialista faz aplicações de ácido hialurônico para suavizar os efeitos da idade.

Lifting de sobrancelhas: eleva e reposiciona os supercílios, pelas pálpebras ou pelo couro cabeludo.

BOTOX®: É indicado para suavizar as rugas e linhas de expressão do rosto. Entre as linhas tratadas estão as rugas da testa, a glabela (espaço entre as sobrancelhas) e, os pés de galinha, rugas que se formam na região dos olhos.

Abdominoplastia: Nesse procedimento é removido o excesso de gordura e de pele, restaurando os músculos enfraquecidos ou separados.

Mamoplastia Redutora: Remove o excesso de gordura, de tecido glandular e de pele para chegar a um tamanho proporcional ao corpo, aliviando o desconforto associado a mamas grandes. Também pode ser realizada em homens.

Fonte: www.segs.com.br

Chocolate turbina seu cérebro e sua memória, diz estudo

Os flavonoides presentes no cacau, matéria-prima do doce, melhoraram aspectos cognitivos de participantes de uma pesquisa italiana

Ingrediente principal do chocolate, o cacau já mostrou sua importância na melhora do humor, ajudando a acalmar qualquer estressadinho. E um estudo recente desenvolvido por pesquisadores italianos revelou que seu consumo regular pode beneficiar também a memória recente e o processamento de informações visuais.

A pesquisa, publicada no periódico Frontiers in Nutrition, recorreu a trabalhos anteriores para relacionar o consumo a longo prazo de altas quantidades de flavonoides presentes no cacau a ganhos nas atividades cognitivas – que envolvem diferentes aspectos coordenados pelo cérebro, como a aquisição de memórias, atenção e raciocínio.

Sabe-se que os flavonoides, compostos orgânicos vegetais que obtemos com a alimentação, têm ação antioxidante e auxiliam na absorção de vitaminas. A ideia do estudo era identificar como o cérebro reagia algumas horas depois de seu consumo, e que melhoras apareceriam em um intervalo de tempo maior.

Nos estudos considerados pelos pesquisadores, os participantes foram divididos em grupos para consumir quantidades variáveis dessas substâncias, seja na forma de uma bebida sabor chocolate ou nas das tradicionais barras. Desde os que ingeriram poucas quantidades até os que tiveram de consumir grandes volumes, cada um teve de permanecer com a dieta achocolatada por um período de cinco dias a três meses.

Os benefícios variaram de acordo com o perfil das cobaias. Para os mais velhos, o consumo a longo prazo melhorou a atenção, raciocínio, memória de curto prazo e dicção. Os resultados foram mais significativos para idosos que já tinham prejuízos cognitivos ou que já começavam a apresentar perda de memória.

No entanto, mesmo no caso de adultos saudáveis, as funções cognitivas foram impactadas positivamente – fazendo diferença, sobretudo, para as mulheres. Segundo mostra o estudo, os flavonoides presentes no cacau ajudaram a minimizar os efeitos que a falta de sono podem ter no cérebro delas. Passar a noite em claro e funcionar normalmente no dia seguinte, assim, era uma tarefa menos complicada para as mulheres – graças aos benditos efeitos conseguidos com o consumo do doce.

Segundo Valentina Socci e Michele Ferrara, pesquisadoras responsáveis pelo estudo, “os flavonoides do cacau trazem benefícios para a saúde do coração e podem aumentar a quantidade de sangue presente no giro denteado, uma área específica do hipocampo. Essa estrutura cerebral é particularmente afetada pelo envelhecimento, e uma potencial fonte para a perda de memória em humanos”, declararam, em um comunicado. Ou seja: não há nada de errado em se permitir um pouco de chocolate – sobretudo o amargo, 70% cacau, que é mais rico em flavonoides. Seu cérebro agradece.

Fonte: www.saude.abril.com.br

Projeto quer liberar animais em hospitais de SP para visitar pacientes

Justificativa é o benefício da relação entre homens e pets para o tratamento médico, comprovado

Um projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de São Paulo propõe a liberação de animais de estimação em hospitais públicos para visitar pacientes internados. Uma das justificativas é o benefício da relação entre homens e bichos, comprovado cientificamente.

Autor da proposta, o vereador Rinaldi Digilio (PRB) argumenta que a visita do animal é uma forma de levar “carinho e alegria” ao paciente internado.

“Conforme a psicóloga Karina Schutz, especialista em terapia cognitivo-comportamental e diretora da Pet Terapeuta, tratamentos que utilizam animais na recuperação de pacientes já vêm sendo aplicados em diversos países, contabilizando resultados de sucesso”, defendeu o vereador.

Segundo Digilio, na Inglaterra, onde Karina estudou por três anos e meio, foi possível comprovar “que o estímulo dos pets em ambientes hospitalares, por exemplo, ajuda não somente o paciente, mas toda a equipe que convive com o animal”.

O texto determina regras para a liberação dos bichos, como vacinação em dia e laudo veterinário atestando a boa condição. Além disso, os animais deverão estar em recipiente ou caixa adequada.

“No caso de cães e gatos, devem estar em guias presas por coleiras e se necessário de enforcador e focinheiras”, afirmou o parlamentar.

Também está previsto que os hospitais devem estabelecer normas e procedimentos próprios para organizar o tempo e o local de permanência dos animais durante a visita. O local de encontro do paciente com o pet ficará a critério do médico e da administração do hospital, que determinarão as regras.

“A presença do animal se dará mediante a solicitação e autorização do médico responsável pelo paciente. A visita dos animais terá que ser agendada previamente na administração do hospital”, determina o projeto de lei.

O texto ainda será discutido por quatro comissões: Constituição e Justiça; Administração Pública; Saúde, Promoção Social e Trabalho; Finanças e Orçamento.

Fonte: www.estadao.com.br

Beber café ajuda a viver mais, dizem cientistas

 

Pesquisas dizem que 1, 2 ou 3 xícaras por dia reduzem as chances de morrer.

Aqui está mais uma razão para continuar a apreciar uma xícara de café por dia: os pesquisadores analisaram as pessoas com o hábito diário de consumir a bebida e dizem que elas vivem mais. Os dois estudos foram publicados nesta segunda-feira (10) na revista científica “Annals of Internal Medicine”.

O primeiro deles descobriu que os consumidores da bebida, em comparação com os não-consumidores, têm um menor risco de morte. Os dados são de 10 países europeus e incluem 520 mil homens e mulheres, uma das maiores amostras para uma pesquisa já feita em relação ao café.

O artigo é de autoria de pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer do Imperial College London, com informações do Grupo Europeu de Investigação para o Câncer e a Nutrição (EPIC).

A outra pesquisa atribui um maior consumo de café a um menor risco de morte em diferentes etnias. De acordo com os cientistas da Universidade do Sul da Califórnia, a análise por cor de pele é importante porque cada raça tem um estilo de vida diferente.

O estudo multiétnico acompanhou mais de 185 mil pessoas durante 16 anos, em média. Estão no artigo a análise sobre o consumo de café de afro-americanos, nativos americanos e do Havaí, japoneses, latinos e brancos.

A conclusão deste segundo artigo é a seguinte: pessoas que consomem uma xícara de café por dia são 12% menos propensas a morrer do que quem não bebe. Essa associação foi ainda mais forte para quem bebe de duas a três xícaras por dia: 18% reduziram a chance de morte.

Outro ponto é que o benefício de uma vida mais longa pode ocorrer também para quem bebe café descafeinado: não é a cafeína o componente-chave, de acordo com Veronica W. Setiawan, autora principal do estudo multiétnico.

“Não podemos dizer que o café te deixará ficar mais velho, mas vemos uma associação”, disse Setiawan. “Se você gosta de tomar café, beba! Se você não é um bebedor de café, então pode considerar começar a tomar”, completou.

O café é uma das mais importantes bebidas do mundo: cerca de 75% dos adultos dos Estados Unidos são consumidores e 50% dizem beber diariamente. Antes desses dois estudos, a bebida já era associada a um menor risco de morrer por doenças do coração, câncer, infarto, diabetes, doenças respiratórias e renais.

Fonte: www.g1.com.br