Leguminosas afastam o diabetes

Feijão, grão-de-bico e companhia ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue – se consumidos com frequência

Eis a façanha das leguminosas, grupo que reúne feijão, ervilha, lentilha e grão-de-bico. Cientistas da Universidade Rovira i Virgili, na Espanha, recrutaram 3 349 pessoas inicialmente livres do diabetes tipo 2. Os voluntários formavam dois grupos: com baixo e alto consumo desses alimentos, que são ricos em fibras, proteínas e antioxidantes.

Após quatro anos, os estudiosos notaram que a última turma tinha um risco 35% menor de ver o açúcar sobrar no sangue. “A lentilha e o grão-de-bico foram os mais benéficos”, diz Lívia Porto, endocrinologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista.

O mais bacana é que a ingestão considerada elevada era de 3,3 vezes por semana. “Não é muito”, avalia a médica. Lívia frisa, porém, que, no estudo, as leguminosas substituíam parte da proteína animal (carne, ovo) ou dos carboidratos (arroz e massas).

Fonte: www.saúde.abril.com.br

Chocolate turbina seu cérebro e sua memória, diz estudo

Os flavonoides presentes no cacau, matéria-prima do doce, melhoraram aspectos cognitivos de participantes de uma pesquisa italiana

Ingrediente principal do chocolate, o cacau já mostrou sua importância na melhora do humor, ajudando a acalmar qualquer estressadinho. E um estudo recente desenvolvido por pesquisadores italianos revelou que seu consumo regular pode beneficiar também a memória recente e o processamento de informações visuais.

A pesquisa, publicada no periódico Frontiers in Nutrition, recorreu a trabalhos anteriores para relacionar o consumo a longo prazo de altas quantidades de flavonoides presentes no cacau a ganhos nas atividades cognitivas – que envolvem diferentes aspectos coordenados pelo cérebro, como a aquisição de memórias, atenção e raciocínio.

Sabe-se que os flavonoides, compostos orgânicos vegetais que obtemos com a alimentação, têm ação antioxidante e auxiliam na absorção de vitaminas. A ideia do estudo era identificar como o cérebro reagia algumas horas depois de seu consumo, e que melhoras apareceriam em um intervalo de tempo maior.

Nos estudos considerados pelos pesquisadores, os participantes foram divididos em grupos para consumir quantidades variáveis dessas substâncias, seja na forma de uma bebida sabor chocolate ou nas das tradicionais barras. Desde os que ingeriram poucas quantidades até os que tiveram de consumir grandes volumes, cada um teve de permanecer com a dieta achocolatada por um período de cinco dias a três meses.

Os benefícios variaram de acordo com o perfil das cobaias. Para os mais velhos, o consumo a longo prazo melhorou a atenção, raciocínio, memória de curto prazo e dicção. Os resultados foram mais significativos para idosos que já tinham prejuízos cognitivos ou que já começavam a apresentar perda de memória.

No entanto, mesmo no caso de adultos saudáveis, as funções cognitivas foram impactadas positivamente – fazendo diferença, sobretudo, para as mulheres. Segundo mostra o estudo, os flavonoides presentes no cacau ajudaram a minimizar os efeitos que a falta de sono podem ter no cérebro delas. Passar a noite em claro e funcionar normalmente no dia seguinte, assim, era uma tarefa menos complicada para as mulheres – graças aos benditos efeitos conseguidos com o consumo do doce.

Segundo Valentina Socci e Michele Ferrara, pesquisadoras responsáveis pelo estudo, “os flavonoides do cacau trazem benefícios para a saúde do coração e podem aumentar a quantidade de sangue presente no giro denteado, uma área específica do hipocampo. Essa estrutura cerebral é particularmente afetada pelo envelhecimento, e uma potencial fonte para a perda de memória em humanos”, declararam, em um comunicado. Ou seja: não há nada de errado em se permitir um pouco de chocolate – sobretudo o amargo, 70% cacau, que é mais rico em flavonoides. Seu cérebro agradece.

Fonte: www.saude.abril.com.br

Projeto quer liberar animais em hospitais de SP para visitar pacientes

Justificativa é o benefício da relação entre homens e pets para o tratamento médico, comprovado

Um projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de São Paulo propõe a liberação de animais de estimação em hospitais públicos para visitar pacientes internados. Uma das justificativas é o benefício da relação entre homens e bichos, comprovado cientificamente.

Autor da proposta, o vereador Rinaldi Digilio (PRB) argumenta que a visita do animal é uma forma de levar “carinho e alegria” ao paciente internado.

“Conforme a psicóloga Karina Schutz, especialista em terapia cognitivo-comportamental e diretora da Pet Terapeuta, tratamentos que utilizam animais na recuperação de pacientes já vêm sendo aplicados em diversos países, contabilizando resultados de sucesso”, defendeu o vereador.

Segundo Digilio, na Inglaterra, onde Karina estudou por três anos e meio, foi possível comprovar “que o estímulo dos pets em ambientes hospitalares, por exemplo, ajuda não somente o paciente, mas toda a equipe que convive com o animal”.

O texto determina regras para a liberação dos bichos, como vacinação em dia e laudo veterinário atestando a boa condição. Além disso, os animais deverão estar em recipiente ou caixa adequada.

“No caso de cães e gatos, devem estar em guias presas por coleiras e se necessário de enforcador e focinheiras”, afirmou o parlamentar.

Também está previsto que os hospitais devem estabelecer normas e procedimentos próprios para organizar o tempo e o local de permanência dos animais durante a visita. O local de encontro do paciente com o pet ficará a critério do médico e da administração do hospital, que determinarão as regras.

“A presença do animal se dará mediante a solicitação e autorização do médico responsável pelo paciente. A visita dos animais terá que ser agendada previamente na administração do hospital”, determina o projeto de lei.

O texto ainda será discutido por quatro comissões: Constituição e Justiça; Administração Pública; Saúde, Promoção Social e Trabalho; Finanças e Orçamento.

Fonte: www.estadao.com.br

Benefícios do amendoim

Esse alimento, quando consumido in natura ou minimamente processado, é fonte de minerais, vitaminas, fibras e gorduras saudáveis

No Brasil, o amendoim costuma ser servido como petisco. Pelo fato de ser financeiramente acessível e facilmente encontrado em supermercados, feiras e lojas de produtos naturais, o amendoim tem ganhado cada vez mais espaço no dia a dia. O amendoim é de consumo fácil, pois pouco ou nenhum preparo, sendo ideal para ingerir no intervalo das refeições principais, ser acrescentado a saladas verdes, farofas e saladas de frutas.

Propriedades nutricionais benéficas
Conforme o Ministério da Saúde, assim como as castanhas, nozes e amêndoas, “o amendoim é rico em minerais, vitaminas, fibras e gorduras saudáveis (gorduras insaturadas) e contêm compostos antioxidantes”, o que faz dele um potencial fator de proteção de doenças. Em 100 gramas de amendoim estão presentes 49 gramas de gorduras insaturadas, 26 gramas de proteínas, 9 gramas de fibra alimentar e cerca de 600 calorias. Embora caracterizado como saudável, a recomendação é ingerir sem excessos devido à alta quantidade de calorias.
Atenção na hora da escolha
Para usufruir de todos os benefícios nutricionais do amendoim, o Ministério da Saúde indica a ingestão de opções in natura ou minimamente processadas, com ou sem casca. Esse cuidado é necessário porque os amendoins ultraprocessados costumeiramente levam em sua lista de ingredientes gorduras saturadas e hidrogenadas, prejudiciais às artérias do coração. Além do mais, em geral, os alimentos ultraprocessados costumam ser pobres em fibras, vitaminas e minerais.

Para facilitar a compra, lembre-se:
Amendoim in natura é aquele que: não sofreu qualquer alteração, está ainda com a casca marrom, e não recebeu adição de sal ou açúcar.
Amendoim minimamente processado é aquele que: está limpo, não possui a casca, está envolto na camada vermelha ou sem ela, e não recebeu adição de sal, açúcar, óleos ou outras gorduras.
Fonte: www.unimed.coop.br

 

Beber café ajuda a viver mais, dizem cientistas

 

Pesquisas dizem que 1, 2 ou 3 xícaras por dia reduzem as chances de morrer.

Aqui está mais uma razão para continuar a apreciar uma xícara de café por dia: os pesquisadores analisaram as pessoas com o hábito diário de consumir a bebida e dizem que elas vivem mais. Os dois estudos foram publicados nesta segunda-feira (10) na revista científica “Annals of Internal Medicine”.

O primeiro deles descobriu que os consumidores da bebida, em comparação com os não-consumidores, têm um menor risco de morte. Os dados são de 10 países europeus e incluem 520 mil homens e mulheres, uma das maiores amostras para uma pesquisa já feita em relação ao café.

O artigo é de autoria de pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer do Imperial College London, com informações do Grupo Europeu de Investigação para o Câncer e a Nutrição (EPIC).

A outra pesquisa atribui um maior consumo de café a um menor risco de morte em diferentes etnias. De acordo com os cientistas da Universidade do Sul da Califórnia, a análise por cor de pele é importante porque cada raça tem um estilo de vida diferente.

O estudo multiétnico acompanhou mais de 185 mil pessoas durante 16 anos, em média. Estão no artigo a análise sobre o consumo de café de afro-americanos, nativos americanos e do Havaí, japoneses, latinos e brancos.

A conclusão deste segundo artigo é a seguinte: pessoas que consomem uma xícara de café por dia são 12% menos propensas a morrer do que quem não bebe. Essa associação foi ainda mais forte para quem bebe de duas a três xícaras por dia: 18% reduziram a chance de morte.

Outro ponto é que o benefício de uma vida mais longa pode ocorrer também para quem bebe café descafeinado: não é a cafeína o componente-chave, de acordo com Veronica W. Setiawan, autora principal do estudo multiétnico.

“Não podemos dizer que o café te deixará ficar mais velho, mas vemos uma associação”, disse Setiawan. “Se você gosta de tomar café, beba! Se você não é um bebedor de café, então pode considerar começar a tomar”, completou.

O café é uma das mais importantes bebidas do mundo: cerca de 75% dos adultos dos Estados Unidos são consumidores e 50% dizem beber diariamente. Antes desses dois estudos, a bebida já era associada a um menor risco de morrer por doenças do coração, câncer, infarto, diabetes, doenças respiratórias e renais.

Fonte: www.g1.com.br

Alimentos que causam dor de cabeça

Café, chocolate, queijo… A lista das comidas por trás da enxaqueca é grande, conheça as campeãs de reclamação

A cena é clássica: o indivíduo começa a se comportar de maneira diferente, a luz e o barulho parecem estar nas alturas e o incômodo é tão forte que a única solução é escapar para um lugar escuro, deitar e esperar a dor passar. Os ataques de enxaqueca, tão tristemente famosos quanto misteriosos, são causados por uma lista longa de fatores, das mudanças bruscas de temperatura ao esforço físico.

“O cérebro de quem sofre com a doença é mais sensível a estímulos e desequilíbrios que normalmente não afetam outras pessoas”, resume Fernando Kowacs, neurologista que coordena o Departamento de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia. Com a sensibilidade aguçada, para essa turma até um simples lanchinho pode dar origem ao suplício. “Estudos mostram que entre 12 e 60% dos enxaquecosos relatam ter episódios após consumir determinado alimento”, comenta Laís Bhering, nutricionista da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Para entender melhor como uma coisa está ligada a outra, pesquisadores da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, revisaram mais de 180 estudos sobre o impacto do menu na dor de cabeça. Eles concluíram que a associação é forte a ponto de justificar uma mudança na abordagem do tratamento. “Atualmente, o foco está nas medicações, mas deveria incluir mais as dietas preventivas e os hábitos alimentares de cada um”, aponta Vincent Martin, médico da instituição americana e um dos autores do trabalho.

A extensa investigação sugere dois caminhos para que as refeições passem de vilãs a coadjuvantes no combate à doença. Primeiro, evitar os ingredientes-gatilho (conheça os principais abaixo), tática que já é utilizada nos consultórios. O passo seguinte é priorizar uma alimentação que espante novas ocorrências.

O problema nessa história é que não dá apenas para dizer que aquela taça de vinho ou o sanduíche do final de semana sejam com certeza os causadores do incômodo. “O fato de um grande número de pessoas ter enxaqueca depois de comer determinado alimento não quer dizer que isso ocorrerá com todo mundo. Os fatores que disparam o problema são muito individuais”, destaca Norma Fleming, neurologista e membro da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor Crônica. Portanto, melhor é descobrir o que faz mal antes de adotar um cardápio específico.

Mesmo porque até itens saudáveis, como castanhas, frutas cítricas e banana-nanica, podem desencadear crises em sujeitos sensíveis. Ainda não se sabe muito bem por que isso ocorre, mas a teoria mais aceita diz que algumas substâncias desses e de outros quitutes estimulariam além da conta o sistema trigeminal, conjunto de nervos que recobre parte dos vasos sanguíneos da cabeça. “Com a sensibilização excessiva, a própria dilatação promovida pelo sangue circulando incomodaria, daí a dor pulsante”, desvenda José Geraldo Speciali, da USP de Ribeirão Preto.

Como não há suspeitos únicos para todos os casos, restrições agressivas estão fora de cogitação antes de uma confirmação sobre os motivos por trás do distúrbio. O trabalho americano analisou, por exemplo, a retirada do glúten das garfadas e viu que a proibição só evitava cefaleia em portadores de doença celíaca, que não toleram a proteína de jeito nenhum.

Já os regimes que proíbem carboidratos geram polêmica. Embora o cérebro dependa da glicose obtida dessas moléculas para trabalhar direito, há indícios de que sua limitação seja benéfica para os enxaquecosos. “Para compensar a falta, o organismo usa gordura para produzir corpos cetônicos, uma espécie de substituto, que teria efeito preventivo”, aponta Martin. “Mas esse tipo de regime é perigoso. Só deve ser adotado por recomendação médica e demanda monitoramento constante”, avisa.

Se por um lado o cardápio não deve ser alterado bruscamente, por outro há nutrientes que trazem, sim, alívio nesse cenário angustiante. O ômega-3, gordura do bem presente no azeite e nos peixes, é precioso aqui em razão do seu efeito anti-inflamatório — suspeita-se que a enxaqueca seja financiada pela abundância de moléculas inflamatórias em circulação. Na mesma linha de pensamento, perder peso e fazer atividades físicas ajudam porque o excesso de gordura financia a inflamação — e o exercício aumenta a tolerância às fontes do estorvo. Encher o prato de vegetais, ricos em antioxidantes, também tem efeito protetor nesse sentido.

Fonte: www.saude.abril.com.br

 

Álcool pode ser mais prejudicial para as mulheres

Estudo sugere que, especificamente no sexo feminino, as bebidas alcoólicas estão associadas a maiores níveis de açúcar no sangue, indicativo do diabetes

O abuso de cerveja, vinho e afins não faz bem para ninguém — mas, pelo menos quando o assunto é diabetes, parece que a ala feminina sofre ainda mais.

O alerta veio da Universidade de Umeå, na Suécia, onde pesquisadores acompanharam 897 pessoas dos 16 aos 43 anos.

Ao final desse período, os voluntários tiveram a glicemia (açúcar circulante no sangue) medida e preencheram um questionário sobre a quantidade de álcool que costumavam tomar.

As mesmas perguntas foram respondidas aos 18, 21 e 30 anos.

De modo geral, constatou-se que os homens ingeriam mais bebidas alcoólicas e apresentaram uma glicemia maior em comparação às mulheres.

No entanto, foi somente nelas que os cientistas notaram a relação entre um consumo alto e uma quantidade maior de açúcar no sangue após os 40 anos.

Aqui, cabe lembrar que taxas dessa substância cronicamente elevadas definem a presença do diabetes.

Ainda não se sabe por que o organismo feminino reage de maneira diferente aos drinques.

“O etanol, porém, já foi ligado à resistência insulínica em outros trabalhos por favorecer o acúmulo de gordura no fígado”, destaca o endocrinologista João Eduardo Salles, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Nesse sentido, tão importante quanto a moderação nas doses é adotar bons hábitos, como seguir uma dieta saudável e praticar atividade física regularmente.

Uma noitada por mês regada a quatro ou mais latinhas de cerveja com 5 a 6% de teor alcoólico já extrapolaria o limite mensal observado, que fica na casa dos 48 gramas de etanol segundo o experimento em questão.

Mas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as pessoas deveriam evitar ingerir mais de 30 gramas de álcool por dia.

Fonte: www.exame.abril.com.br

 

7 hábitos que ajudam a prevenir os tipos mais comuns de câncer

A doença mata mais de 22.000 pessoas em todo mundo por dia e projeções indicam que esse número só tende a crescer nos próximos anos

O câncer mata mais de 22.000 pessoas por dia em todo o mundo. De acordo com dados da Worldometers, em 2017, cerca de 4 milhões de mortes já foram registradas por conta da doença.

Com base em projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS), as mortes por câncer continuarão a aumentar no planeta. Em 15 anos, o número óbitos deve crescer 26% e mais de 11,4 milhões pessoas morrerão de câncer em 2030.

No Brasil, uma pesquisa recente divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que o câncer é a segunda maior causa de morte de pessoas entre 15 a 29 anos, perdendo apenas para “causas externas”, que envolvem óbitos por acidentes e violência.

Alguns hábitos simples, no entanto, podem ajudar a diminuir tais estatísticas. Mudanças no estilo de vida que envolvem alimentação e outros cuidados são cruciais para reduzir os riscos de incidência do câncer, segundo Adriana Scheliga, onco-hematologista da Oncoclínica.

A especialista listou 7 passos que podem ajudar na prevenção dos tipos mais comuns de câncer. Confira as sugestões a seguir:

1 – Coma de maneira saudável – comer adequadamente é um dos principais hábitos que ajuda na prevenção de diferentes tipos de câncer. A dieta do mediterrâneo, que inclui frutas, peixes, grãos e azeite, é um excelente exemplo a ser seguido.

2 – Aposte nas vacinas – existem vacinas que podem contribuir para a prevenção do câncer. Um exemplo é a contra o HPV, vírus responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero.

3 – Faça check-up regularmente – principalmente após os 40 anos, alguns tipos de exames são essenciais para prevenção do câncer. A mamografia nas mulheres é recomendada anualmente. A detecção precoce aumenta em até 95% as chances de recuperação em casos de câncer de mama, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia.

4 – Abandone o cigarro – na maioria dos casos, o câncer de pulmão está associado ao consumo de cigarro ou derivados. Quando a pessoa decide parar de fumar, em 1 ano, ela diminui o risco de doenças ligadas a ao cigarro, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica.

5 – Pratique atividade física – a prática regular de exercícios ajuda a prevenir o câncer. O sobrepeso e a obesidade estão relacionados aos seguintes tipos de câncer: intestino, endométrio, próstata, pâncreas e até mama.

6 – Preste atenção no histórico familiar – existem testes genéticos que possibilitam a identificação de risco e o diagnóstico precoce de doenças hereditárias, incluindo o câncer.

7 – Use protetor solar – o câncer de pele é o tipo mais comum em todo o mundo e pode ser prevenido. Evite e exposição ao sol no período das 10h às 15h. Segundo o Consenso Brasileiro de Fotoproteção – Sociedade Brasileira de Dermatologia, o uso de protetor solar diariamente com Fator de Proteção Solar (FPS) mínimo de 30 é essencial.

Fonte: www.exame.abril.com.br

Nova lei que beneficia planos de saúde será revista no Congresso

Está em atividade, na Câmara dos Deputados, a Comissão Especial para rever em regime de urgência a Lei dos Planos de Saúde (lei 9.656/98), que visa propor mudanças na legislação a partir da junção de 140 projetos do Legislativo que tratam do tema. Conforme teor das audiências públicas realizadas neste mês, e a partir de declarações públicas de parlamentares da Comissão Especial e de empresários do setor, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Procon-SP e mais 12 instituições denunciaram que uma das mudanças pretendidas é proibir a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) aos contratos de planos de saúde.
Além disso, podem ser incluídos outros pontos que beneficiam diretamente as empresas de planos de saúde:
1) Autorizar a venda de planos “populares” ou “acessíveis”, segmentados e com imensas restrições de coberturas.
2) Acabar com o ressarcimento ao SUS, previsto na lei 9.656/98, toda vez que um cliente de plano de saúde é atendido na rede pública.
3) Liberar totalmente o reajuste dos planos individuais, que hoje obedece a teto anual já acima da inflação.
4) Transformar em “máximo” o rol mínimo de itens de cobertura obrigatória pelos planos de saúde.
O Idec alerta que o momento não é adequado para mudar a toque de caixa uma lei que afeta a saúde e a vida de 47,6 milhões de consumidores de planos de assistência médico-hospitalar individuais, familiares e coletivos. Informa que é crescente a insatisfação dos brasileiros que usam planos de saúde, devido a exclusões de cobertura, barreiras de acesso para idosos e doentes crônicos, reajustes proibitivos, rescisões unilaterais de contratos, demora no atendimento e problemas na relação entre operadoras e prestadores de serviços.
Segundo o Idec, o Código de Defesa do Consumidor, que a Comissão Especial pretende “rasgar”, representa hoje uma verdadeira “tábua de salvação” diante do crescente aumento das decisões judiciais contra planos de saúde, que em mais de 90% dos casos são favoráveis aos cidadãos.
As organizações de defesa do consumidor chamam a atenção sobre a proximidade dos planos de saúde com parlamentares, inclusive alguns que compõem a Comissão Especial. Os planos investiram oficialmente, conforme registro no TSE, R$ 54,9 milhões nas eleições de 2014, o que contribuiu para eleger 29 deputados federais e 3 senadores.
De acordo com o grupo, o setor tem sido beneficiado pelo Congresso Nacional desde a aprovação da lei 9656/98, que contém várias lacunas e brechas a favor desse mercado. O lobby empresarial impediu os trabalhos da CPI dos planos de saúde, conseguiu emplacar representantes do setor em cargos diretivos da ANS e obteve a aprovação de medidas provisórias que garantem não pagamento de multas, refinanciamento de dívidas, subsídios, isenções, anistias fiscais, autorização do uso de reservas técnicas até em aplicações financeiras e outros benefícios econômicos.
“Não podemos admitir tamanho retrocesso. Ao contrário do que intenciona uma comissão pouco representativa, organizada às pressas em função de interesses particulares, a saúde requer compromisso público e seriedade. O mercado de planos de saúde precisa ser melhor fiscalizado e não desregulamentado. Só assim garantiremos que o Sistema Único de Saúde (SUS) constitucional seja efetivamente público, universal, de qualidade e adequadamente financiado”, afirmam.
Fonte: www.previdenciatotal.com.br