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Outubro Rosa: descubra como prevenir o câncer de mama com cinco atitudes simples

Controlar o peso, realizar o auto-exame e amamentar auxiliam na prevenção da doença

Outubro é o mês da campanha Outubro Rosa, movimento internacional criado com o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção e controle do câncer de mama, que é considerado o mais comum entre as mulheres no mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em nosso país há quase 60 mil novos casos por ano de câncer de mama e o número anual de mortes gira em torno de 15 mil.

Para diminuir as chances do desenvolvimento da doença, as mulheres devem tomar alguns cuidados com a sua saúde. A ginecologista de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler, aponta cinco dicas de comportamento que auxiliam na prevenção da doença.

Controle seu peso e pratique atividades físicas – Pessoas que estão acima do peso podem produzir mais estrogênio e esse hormônio pode favorecer o aparecimento do câncer de mama;

Tenha uma alimentação balanceada – Adote uma dieta rica em frutas, vegetais, carne magra e cereais, que ajudam a regular o metabolismo. Já os produtos açucarados, industrializados e gordurosos devem ser evitados, pois além de aumentarem o peso da paciente, alteram os hormônios e desregulam as funções do corpo;

Realize o auto-exame – Tocar e observar as mamas cinco dias após o término da menstruação pode ajudar na percepção de mudanças (nódulos, secreções e alterações na cor da pele), que podem indicar algum problema;

Amamente seu filho – Durante a amamentação, a mulher deixa de sofrer as ações dos hormônios que podem causar o câncer de mama;

Atenção ao seu histórico familiar – Mulheres que tiveram casos de câncer de mama em parentes de primeiro grau devem comunicar seu médico durante as consultas e iniciar precocemente os exames preventivos.

Sobre a especialista

Dra. Maria Elisa Noriler é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. É Médica Preceptora de Ginecologia e responsável pelo setor de Ginecologia Endócrina InfantoPuberal e Climatério do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha desde fevereiro de 2010. Facebook.com/dra.mariaelisanoriler

Fonte: www.jb.com.br

Tratamentos de cabelo durante a gravidez e a amamentação

Gestantes podem pintar o cabelo? E fazer luzes? Lactantes estão liberadas para fazer escova progressiva? Descubra!

Como quase todas as fases da vida, a gravidez é um período cheio de transformações positivas e negativas. Se por um lado as futuras mamães sentem azia, dores nas costas, inchaço e prisão de ventre, por outro, elas começam a perceber que as unhas e os cabelos estão mais fortes e bonitos devido aos hormônios.

“As madeixas crescem, ficam sedosas e volumosas na gestação. Mas no pós-parto, alguns problemas começam a surgir, como a queda. A dica é apostar na hidratação e não passar produtos muito diferentes”, explica Fabiane Sabbag Corrêa, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Seguir as orientações do médico sobre os tratamentos capilares que são indicados nos nove meses e durante a amamentação é fundamental. Assim como ter conhecimento dos componentes que fazem parte dos produtos utilizados – desde shampoos até cremes usados em salões de beleza.

Reunimos as perguntas mais frequentes sobre o assunto e, com a ajuda da obstetra de São Paulo, as esclarecemos a seguir. Confira as respostas e tire as suas dúvidas:

1. Grávidas podem pintar o cabelo?

Sim, contanto que usem tintas específicas sem amônia e metais pesados (por exemplo, chumbo e arsênio) – como os tonalizantes e as hennas. Para garantir a segurança da mãe e do bebê, o procedimento só é recomendado após as 12 semanas de gestação.

2. E mulheres que estão amamentando? Podem pintar o cabelo?

Sim. Geralmente, os médicos indicam que elas sigam as mesmas regras das grávidas porque não há estudos que mostram o quanto as substâncias das tintas – como o metal – podem passar para o leite materno. Na dúvida, a precaução deve ser seguida e as tinturas normais podem ser usadas somente quando a amamentação for finalizada.

3. As mães estão liberadas para fazer luzes durante a gestação e na fase do aleitamento materno?

Sim. Mas é muito importante que o produto não encoste no couro cabeludo porque ele absorve as substâncias que caem diretamente na corrente sanguínea e passam para o bebê.

4. Grávidas podem fazer escova progressiva? E as lactantes?

Não. As escovas progressivas têm formol e outras substâncias tóxicas que são extremamente nocivas. Tratamentos desse tipo devem ser evitados ao longo dos nove meses e também no período da amamentação. Se quiserem alisar os cabelos, as mães devem fazer escova e chapinha.

5. Estou com 25 semanas de gravidez. Posso voltar a fazer relaxamento na raiz do cabelo?

Não. Esse tipo de tratamento também contém substâncias tóxicas que fazem mal. Na amamentação é melhor evitar, mas a mulher deve conversar o com o médico que a acompanha antes de fazer qualquer coisa.

6. Estou amamentando. Posso passar óleo de rícino no couro cabeludo?

Sim. Apesar de ainda não existir estudos que comprovem que ele não causa nenhum prejuízo, como se trata de um óleo natural, as mães podem utilizá-lo.

7. O que posso usar para colorir os cabelos?

Tonalizantes, hena e tintas modernas que são sem amônia e metais.

8. Como tratar a queda de cabelo no pós-parto?

Depois do nascimento do bebê, os cabelos caem por causa do declínio hormônios. É importante que mãe consulte o médico para ver se não está faltando nenhuma vitamina no organismo, como o ferro. Se estiver tudo normal, o controle é feito com shampoos específicos, suplementos prescritos pelo especialista e alimentação saudável.

Fonte: https://bebe.abril.com.br

Açúcar do leite materno protege bebês contra infecções, dizem cientistas

Pesquisadores mostram que carboidratos também contribuem para ação protetora do leite materno. Achado pode levar a novas terapias antibacterianas.

Há muito tempo, a ciência já sabe sobre o papel benéfico do leite materno na imunidade do bebê. Na amamentação, por exemplo, sabe-se que há transferência de anticorpos e de importantes proteínas de ação antibacteriana.

Mas agora, cientistas da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, perceberam que também os açúcares presentes no leite humano aumentam a proteção passada de mãe para filho.

Segundo pesquisadores, trata-se do primeiro mapeamento sobre a atividade antibacteriana de carboidratos presentes no leite humano. O estudo é particularmente importante porque esses açúcares, ao contrário da maioria dos antibióticos, não são tóxicos.

Os resultados da pesquisa foram apresentados no domingo (20) em reunião anual da ‘American Chemical Society’. O estudo foi coordenado por Steven Townsend, professor-assistente da Universidade de Vanderbilt.

Cientistas estavam procurando diferentes métodos para combater bactérias causadoras de doenças. Toda a ciência, na verdade, está em busca de novas estratégias porque há um problema crescente de saúde pública com o fenômeno da resistência bacteriana a medicamentos.

Pesquisadores, então, decidiram se concentrar sobre os açúcares – que até agora, por serem muito mais difíceis de estudar, foram alvos de poucos estudos.

Como foi o estudo

Primeiro, cientistas coletaram carboidratos de leite humano, também chamados de oligossacarídeos, de várias amostras de doadoras diferentes.

Depois, com uma técnica de espectrometria de massa — que ajuda a identificar moléculas por meio da análise de sua estrutura química – foram identificadas milhares de biomoléculas.

Em seguida, eles adicionaram essas moléculas em cultura de bactérias e observaram o resultado com um microscópio. Eles descobriram que os açúcares de uma amostra quase mataram uma colônia de estreptococo – bactéria comum que costuma ser a causa de diversas infecções em recém-nascidos. Nas demais amostras, houve pelo menos alguma efetividade.

Agora, com demais estudos, a ideia é identificar o que faz com que alguns açúcares sejam mais efetivos que outros e, com isso, desenvolver medicamentos a partir desse benefício do leite materno humano.

Fonte: www.g1.com.br